Hoje faz muito frio aqui no Arpoador, onde moro,
ficando dificil sair de casa. Ir para o calçadão nem pensar, vento frio e quase ninguem fazendo caminhadas, porque além disso tem as chuvas que caem há todo o tempo. Quer dizer tomar um chopinho no quiosque esquina da Francisco Otaviano, também nem pensar, só no verão que a toda hora da noite é possível, posso ir tranquilo.
Estou igual a lagarta dentro do seu casulo e a metamorfose so virá quando este inverno se retirar desta cidade. Nunca tivemos inverno rigoroso aqui no Rio, como está acontecendo agora.
Outro dia recebi um email lindo de monumentos e construções da cidade de São Paulo, uma cidade também que tenho orgulho, pois se parece muito com Nova Yorque, mas acho mesmo que São Paulo é mais bonita do que aquela, fora que é gigantesca com seus arranha-céus de prédios
enormes todos aglomerados no centro e no seu entorno, bem diferente do Rio, cujos monumentos
são espalhados pela cidade e as aglomerações de prédios e construções têm uma dinâmica diferente, começando pelo belíssimo aeroporto internacional do Galeão, segue-se pela perimetral, chega-se ao centro da cidade, depois percorre-se o aterro do Flamengo, com monumentos tipo o dos Pracinhas da segunda guerra mundial, muito lindo e todo aceso, o Museu de Arte Moderno, o Vivo Rio, depois aquele parque imenso todo reflorestado, percorrendo desde o aeroporto Santos
Dumont, Flamengo até Botafogo, tudo na orla marítima da cidade, com vistas para o Pão de
Açucar e do outro lado olhando-se para os prédios de Botafogo, vislumbramos o Cristo Redentor lá em cima de braços abertos para quem chega aqui nesta linda cidade, com sua Baía repleta de barcos ancorados na Marina da Glória e no Yate Club de Botafogo, entramos nos túneis de Botafogo, atingindo a pista do Shopping Rio Sul, belissimo, depois outro túnel que sai no Leme e atinge a bela e antiga Copacabana com seus arranha-céus de prédios antigos da Atlântica, um verdadeiro desbunde, em seguida chega-se aqui em Ipanema, com sua Vieira Souto, repleta de coberturas com preços que chegam a dezenove milhoes de reais, cerca de nove milhões de dólares, principalmente no Leblon. Dali para a frente vamos passar por São Conrado até atingir a belíssima Barra da Tijuca, com prédios modernos, cuja arquitetura nada fica a dever as grandes cidades americanas, principalmente Myami; terminando nessa passagem no Recreio dos Bandeirantes... diferente de São Paulo cujas construções e monumentos se espalham no entorno do centro da cidade; ficando dificil fazer qualquer comparação entre as duas cidades, mesmo porque seus restaurantes internacionais percorrem toda a orla do Leme ao Arpoador até a Barra e Recreio. Afora shoppings de categoria internacional como o Fashion Mall e o Barra Shopping, além de outros lá construídos.
Resolvi fazer este comentário porque no email que recebi sobre a cidade de São Paulo, inicialmente emitido por uma celebridade da cidade de São Paulo e conhecido no País, fez uma observação contra nossa cidade, dizendo que nossas balas perdidas não chegam a atingir São Paulo, nem poderia porque lá não existem montanhas ou morros, onde se instalaram os traficantes e as balas saem dos morros e caem no asfalto da nossa cidade, porisso chamadas de balas perdidas que podem ou não atingir seus cidadãos, enquanto em São Paulo elas não são perdidas, são do asfalto para o asfalto, diretamente dirigidas aos paulistanos, nos cruzamentos e nos engarrafamentos monumentais e inadmissíveis , coisa muito diferente daqui, pois foram criadas vias de acesso via Orla Maritima, com inversão de mãos de ruas da zona sul do rio, onde é possível se chegar ao centro da cidade, vindos da Barra em poucos minutos, com transito livre e direto até o centro. Fica aqui meu repúdio ao comentário deste paulistano, que por despeito destilou veneno contra o Rio, coisa que nós cariocas não temos contra a grande São Paulo, motivo de orgulho para os brasileiros, pois concordo com ele, é maior que Hongkong, Tokio , N.York ou Madri.
