

(fotos de peixe frito e de uma pintura de uma fabrica em Birminghan)
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Como cortar custos sem cortar pessoas, selecionei este testo por se tratar de matéria de minha especialidade profissional, já que não tinha nada mais de excepcional para publicar no meu blog, é uma matéria que saiu no New York Times, cujo testo achei interessante pois há outras maneiras ainda de se cortar custos e despesas sem eliminar pessoas com demissões:
"Apesar dos avisos sobre os efeitos negativos das demissões em massa, grandes empresas americanas, como General Electric e General Motors, demitiram recentemente, alegando ser esta a única opção para encarar a crise financeira.
Temos de admitir que os custos da folha de pagamentos costumam representar a parte do leão do resultado financeiro da maioria dos negócios. Só que as empresas também encaram custos ligados a erros, acidentes e eventos externos imprevistos. Coletivamente conhecidos como “riscos operacionais”, eles podem ser substanciais. Por exemplo, de acordo com uma pesquisa com 300 empresas, realizada em 2010 pela consultoria Mercer, os custos associados a “faltas incidentais e incapacidade prolongada” somavam 8,7 por cento dos custos da folha de pagamentos.
Reduzir os riscos operacionais pode afetar significativamente o resultado final da empresa. Contudo, tais reduções exigem uma mudança de mentalidade e uma estratégia mais abrangente. Os gerentes podem comparar a estratégia de redução de custos relacionada ao risco operacional com a estratégia de dispensa padrão usando estas três etapas: 1. Comece com uma definição e reúna dados. Aplique uma definição padrão para risco operacional em todas as áreas da empresa, tais como “erros ligados a pessoas, processos, sistemas e eventos externos”. Se o escopo for amplo demais, pense em efetuar um estudo piloto com apenas uma unidade representativa do negócio. Se não der certo, escolha uma grande categoria de perdas (como acidentes na área de trabalho) e calcule a magnitude dos custos para o negócio durante determinado período de tempo.
2. Crie e avalie um critério. O sistema mais simples de mensuração é um cartão de pontuação que classifica as perdas em duas dimensões: probabilidade de ocorrência e custo. Baseado nos resultados e discussões com especialistas da área, você pode decidir quais perdas entram nas categorias baixa probabilidade e custo baixo, probabilidade média e custo médio e probabilidade e custo grandes, com todas as combinações possíveis.
3. Compare a decisão de cortar custos ligados a riscos operacionais com a de cortar pessoas. Agora você conhece a localização, escala e magnitude de todos os riscos operacionais e dos controles necessários para reduzi-los.
Assim, é possível comparar os benefícios de uma melhor administração de risco com os benefícios aparentes de demitir pessoal.
Para algumas empresas, principalmente as novatas, os custos dos riscos operacionais são menores em relação à folha de pagamentos. Contudo, para muitas outras, administrar os riscos operacionais de forma abrangente representa uma forma mais sensível e humana de reduzir o resultado final.
Maurice Ewing presta consultoria em mais de 40 países sobre o uso de análise de risco e preditiva em mercados emergentes. Ele é fundador e CEO da RiskKnowledge."
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Muitas vezes, a falta de manutenção nas unidades produtivas, podem gerar riscos e aumentar os custos de produção de uma empresa, com paradas indesejáveis que reduzirão a lucratividade da ou o contrario manutenções excessivas e desnecessárias podem ser cortadas. Muitas vezes também despesas gerais e administrativas, se não forem bem controladas, poderão aumentar a relação despesa x lucro, tornando-se necessárias revisões orçamentarias, junto aos diversos centros de custos administrativos, como por exemplo em pessoal e encargos podemos tentar diminuir o numero de horas extras, na folha de pagamento, em outras despesas gerais, até a conta do cafezinho poderá fazer uma pequena diferença, exemplificando de forma mais fácil e compreensível, mas essa tomada de dados junto a cada órgão, pode ser discutida e eliminado vestígios de consumo desnecessário e ou de fornecedores visando diminuições de preços de produtos. Assim nem sempre se torna necessário corte brusco de pessoal para se atingir excelência no planejamento econômico-financeiro. No custo de produtos vendidos, cortar pessoal de produção nem sempre é possível, a não ser que se faça investimento em robótica, via recursos disponíveis, via empréstimos de longo prazo junto a bancos no país e no exterior, destinados ao financiamento de novos projetos nas unidades operacionais, mas há que serem feitos diversos estudos econômicos e de viabilidade para isto. As despesas financeiras, podem vir a afetar os custos da companhia, mesmo que a longo prazo.
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CULINÁRIA PESSOAL DESENVOLVIDA POR MIM
Mudando de um pólo a outro, vou entrar na culinária que venho me dedicando há mais de 10 anos, de forma experimental, mas que em seguida acabou se tornando uma rotina na minha vida e no meu tempo disponível.
Ontem por exemplo fiz moqueca de peixe viola, na panela de barro, com leite de coco, e camarão médio ao molho escabeche, acompanhado de aipins cozidos e passados na manteiga, com arroz branco soltinho e com brilho:
1 kg de filés de peixe viola, cortados em quadrados, curtidos por meia hora em limão, alho, sal e folhas de coentro amassadas no pilão de pedra ou de madeira caso não tenha o outro, com 1 cebola cortada em rodelas, 2 tomates frescos cortados em rodelas, 1 pimentão vermelho ou amarelo, usei amarelo, porque tinha em casa, 3 a 4 colheres de sopa de estrato de tomates, 2 vidrinhos pequenos de leite de coco, azeite português a gosto, evitar o azeite extra virgem gregos e italianos, meio sem gosto, utilizados geralmente para fritúras, estes em geral já vêm em garrafas de um litro, justo para elevadas temperaturas e grandes quantidades de alimentos a serem fritos.
Modo de fazer
Coloque azeite no fundo e em volta da panela de barro, ou mesmo aquelas panelas com revestimento de cor preta, que não deixa grudar os alimentos, eu uso uma média de barro, coloque uma camada de cebolas cortadas no fundo, os filés por cima, novamente cebolas, tomates e pimentão, nova camada de filés, e assim por diante, até em cima e depois regue com os 2 leites de coco, ou um garrafa média, me parece que são 500 ml, e as colheres de tomate em estrato. Cozinhe em fogo alto com a tampa quase que totalmente encaixada na panela, um pouquinho destapada para não transbordar depois que começar a ferver, se desejar pode diminuir o fogo.
Experimente com um garfo se cozinhou o peixe. Verifique o sal ao seu gosto, regando com uma colher o caldo que forma, jogando de um lado para o outro, sem desfazer as camadas da moqueca.
Tempere os camarões da mesma forma feita com os filés de peixe, e faça um molho no azeite comum, com cebolas, tomates, estrato de tomate, e pimentão picados. Cozinhe 1 kg de aipim na panela de pressão com sal a gosto e quando abrir fervura da panela, abra em baixo da torneira para ver se os aipins já estão cozidos, se for bom, cozinha logo na pressão, fica molhinho, coloque numa travessa e jogue manteiga a gosto, ou amasse tudo tipo purê, com azeite e coentro aferventado e quinado no pilão ou aquecer as folhas na frigideira, retirando logo em seguida e misturando ao purê. Faça um arroz branquinho e soltinho, com alho, cebola, azeite e manteiga .