
prefiro falar nas belíssimas festas que continuam
acontecendo pelas noites do Rio de Janeiro, sema
na retrasada estive no Morro da Urca, uma noite
inesquecível com aquela paisagem toda da enseada de Botafogo e da Urca, uma nevoa lá fora
nada atrapalhava a festa, muita gente bonita como sempre, a subida do bondinho, lindas paisagens se vislumbravam a sua volta. Parabéns ao Rio que perdeu mais uma boite noturna a Help
para os turistas, de lindas mulheres da vida, mas
que conta agora com estas festas realizadas em
amplos espaços com muitas vezes até sete mil pessoas sem se esbarrarem uns nos outros, ou causarem qualquer incomodo para os frequentadores, seja no Morro da Urca, em casas na Gávea, no Espaço Betinho ou na The Week
ambos espaços na Pça Mauá do Rio, mas com a presença sempre de pessoas famosas seja de casts de teatro, cinema ou televisão ou mesmo de socialytes da nossa sociedade.
Então chegou o momento de falar sobre problemas de pressão arterial a que fui acometido nos últimos dias, percorrendo o Prócardiaco em Botafogo e a Casa de Saúde São José, também em Botafogo, com isto não pude ir à festa de final de ano da empresa na qual trabalhei por muitos anos, no Clube Internacional ao lado do Museu de Arte Moderna no aterro do Flamengo em frente ao centro da cidade. Uma pena exato momento de rever grandes profissionais e amigos
com os quais tive o prazer de trabalhar, mas não dava para ter ido de forma alguma, estava tomando remédios específicos para o meu caso e não cabia beber naquela noite.
Para variar sempre um problema sério lidar com os médicos atuais, tão frios, ausentes ao teor
do que descrevemos com acuidade para facilitá-los e deficientes de certa forma em suas funções de assistência ao ser humano, lidam como se fossem agronomos ou biólogos lidando com plantas ou animais e se você não insistir com perguntas instigantes sobre os procedimentos médicos voce
estará perto da morte, de um Acidente Vascular Cerebral fulminante, coisa que tenho assistido
frequentemente com parentes ou amigos proximos, principalmente aqueles que vivem fora da grande cidade, em pequenas localidades tipo balneário ou montanha: Saquarema, Búzios, São Pedro da Aldeia, Bacaxá, ou Petrópolis, Terezópolis, Itaipava, Três Rios e etc.,que são locais
mais proximos do Rio de Janeiro. Enfim no primeiro hospital que fui, a medicação não cedeu
minha pressão ao retornar para casa, continuava com a mesma pressão 17 por 10, o pescoço e a nuca doíam muito, verificada a ocorrência, tentei falar com meu cardiologista, mas êle saiu do Plano Médico, recentemente, tinha um segundo especialista do Plano mas já tinha recomendado
em abril uma receita que não me fêz bem, procurei então o médico que havia acertado comigo
naquele hospital na ocasião, mas também não mais trabalhava lá, fiz contato com o seu consultório do Leblon, mas a consulta custava em torno de 500 reais, valor muito alto, porquanto
as consultas do Plano Médico custam em média 60 ou 80 reais para o profissional, utilizam os planos para angariar clientes, em seguida desfazem o compromisso com o Plano, acredito até
que a maior problemática esteja no valor das consultas dos planos médicos que é muito baixo,
em função da realidade nos consultórios, e a falta de cumprimento de um prazo mais longo de permanência do profissional nos convênios médicos e que fosse sujeito à multa por não cumprimento das cláusulas dos contratos. Volta e meia os convênios deveriam mandar para casa
dos conveniados pesquisa em relação ao atendimento recebido dos profissionais nos ultimos mêses, seja no acerto do diagnóstico, quem deu o diagnóstico o paciente mesmo ou o profissional,
com base na investigação dos sintomas da doença. Na maioria das vêzes eu quem dou o diagnóstico do que eu tenho com base na sintomática do problema de saúde. Certa vez uma gastro daqui de Ipanema, me receitou treis páginas de exames, enquanto apenas um deveria ter sido feito para investigação da existência de bactéria, que eu já sabia que não tinha, mas não custava investigar cientificamente. Depois eu mesmo descobri que se tratava da água utilizada no processo de fabricação de uma determinada cerveja que desce redondo, segundo sua própria propaganda; substituída a marca voltei à normalidade. E é claro que não fiz todos aqueles exames escolhi apenas aqueles que me interessavam devido a minha idade, de colesterol, triglicerídeos, acido úrico e o bacteriológico de fezes. No ano passado meu irmão que morava em Saquarema/Bacaxá, sofreu um AVC e foi atendido no hospital da cidade, abriram sua cabeça e
em menos de uma semana, faleceu. Será que se ele tivesse o mesmo acompanhamento médico
que eu tenho no Rio de Janeiro e viesse para ser operado em um hospital daqui teria morrido?
Na mesma semana, a atriz Solange Couto, a Dna Jura de uma das novelas da Globo, fez drenagem sanguínea no cerebro, mesmo caso do meu irmão, e em uma ou duas semanas já estava lucida e falando/dando entrevista no vídeo. Minha irmã do meio sofreu uma doença na perna devido a problemas circulatórios, ficou internada no CTI de uma clínica moderna e nova de Araruama, foi atendida por um colega de turma da minha sobrinha, e também não resistiu. Tenho certeza se ela tivesse vindo para o São Lucas, que ela tinha direito pelo plano dela, não teria acontecido o pior, nos deixado com pouca idade de vida... Enfim nossa medicina anda com pernas curtas, por falta de instrução adequada e dedicação por parte dos profissionais. Voltando ao meu problema de pressão, como a medicação da primeira clínica não foi adequada e a pressão não cedeu, procurei o Hospital São José, lá depois de um certo barraco, com a médica que me atendeu, pois ela achava que eu deveria esperar uns dias para que aquela medicação fizesse
o efeito desejado e que eu procurasse um cardiologista, eu procurei mais só para daqui há dois meses e se eu fosse esperar todo esse tempo, poderia vir a sofrer um acidente e que depois de muita contestação, vieram mais treis médicos e me deram mais um medicamento diurético acoplado a aqueles já receitados pela clínica anterior. Felizmente deu certo a minha insistência,
minha pressão voltou ao normal. Lamento também e muito o fato desses atendimentos de emergência insistirem em não dar receita para o paciente ir para casa. Eu disse lá: e esperar pelo pior acontecer, nos proximos dois meses de procura e espera do novo cardiologista, nada disso e
se essa receita não der certo , volto aqui novamente e procuro a alta direção do estabelecimento.
Imaginem se eu fosse uma pessoa de pouca instrução e sem nenhum ou pouco conhecimento de medicina do meu próprio corpo como seria, eu penso nessas pessoas como devem sofrer. Acho sim que pesoas letradas possam até se auto medicar em situações de emergência. Lembram-se
do Bussunda na Alemanha que foi jogar bola e teve um AVC, se tivesse tomado um melhoral infantil sublingual assim que se sentira mal, naquele exato momento não teria partido para o além com tão pouca idade. E se o individuo estiver acampado numa montanha, e não ter nenhum atendimento médico próximo? Em outro país com idioma diferente do nosso e que só falem a lingua local, como seria? Devemos sim ter conhecimentos básicos de medicina e farmácia/medicamentos, de primeiros socorros e experiência na medicação que por outras vezes
tomou durante a sua existência. Discordo dessa balela de que não devemos nos auto- medicar,
acredito sim que uma pessoa, humilde, semi alfabetizada, não deva se medicar, mesmo porque
fatalmente erraria no auto diagnóstico e na medicação correta. Este alerta é para proteger o aumento da clientela dos profissionais da área. Isto sim... Eu não vou nessa e discordo quando vejo um diagnóstico errado comigo, e em geral estou certo; como foi o ultimo caso descrito por mim, salvei minha vida com meu comportamento insistente e hostil. Pelo menos por enquanto...
Espero não esteja errado... E que Deus esteja ao meu lado nesses momentos difíceis que todo mundo passa. Aleluia!Aleluia!Aleluia!