terça-feira, 31 de março de 2009

Lourdes chegou da Inglaterra com Isabella

Minha amiga de Manchester chegou ao Rio de Janeiro, depois de ter passado para visitar sua familia em Teixeira de Freitas, e trouxe a sua filhinha uma linda inglesinha morena da cor de jambo, foi uma verdadeira festa de alegrias, rever minha querida amiga. Domingo retrasado
fomos com a Vera Mansur, comer um peixinho no Mercado de São Pedro em Niterói, eu ainda não tinha ido lá, mas a Vera sim com o Luiz seu marido, colega da Petrobras/Plataformas da
Bacia de Campos. Muito boa comida, arroz e pirão bem temperado no coentro, peixe frito passado na farinha de mesa e peixe peruine cozido ao molho de moqueca carioca sem dendê e regado a azeite doce e coentro, fora o tempero de limão ao alho. Camarões inteiros médios fritos no azeite doce ou óleo, não sei ao certo, comi até dizer chega. Como vcs devem saber o peixe fresco chegado dos barcos é vendido nas lojas de baixo do restaurante do Mercado e escolhido pelo consumidor na hora e enviado para a parte de cima, para serem prepardos e degustados. É um processo bem rápido e eficiente, fora que não custou muito caro, os camarões 2 kg, mais 2 ou 3 kgs dos peixinhos fritos ou ensopados, acompanhados como já disse de pirão e arroz, fresquinho, custou por volta de 150 reais para seis pessoas, e deu para se comer bastante. Uma maravilha mesmo e bola máxima para o Mercadão de São Pedro, conversa vai conversa vem, uma cervejinha, muito agradável. Confiram. A Isabella comeu de bom grado, com batata frita e ficou entusiasmada com os peixes dentro dos pequenos lagos quadrados que ficam no centro do restaurante. Tivemos mais dois encontros inesquecíveis, um no Sindicato doi Chopp de Copacabana, colocamos em dia nossa conversa sobre o Brasil e a Inglaterra ela não pensa em voltar para o Brasil, pois lá se casou teve esta criança linda e mora numa boa casa adquirida nos planos de financeiamento daquele País. As prestações são caras e tem que se trabalhar muito para pagar, mas vale a pena, segundo ela e sobre a crise
global, pelo visto ainda não chegou a sua casa, nem na familia dos Walshs, mesmo pq o Ken e a Katlen, se tornaram avos da Isabella e nem pensar da minha amiga voltar para o Brasil com
a menina inglezinha da cor de Jambo. Os ditos avós de consideração, dão a maior força na criação da menina. Outro dia falei com o Ken antes da Lourdes vir, para me avisar da chegada
de ambas ao Brasil e o Ken me disse que naquele dia ele estava de babysitter. Muito carinho e amor por lá, tenho muita vontade de viajar para lá considerando que os convites para isso são muitos de todos eles. Ontem depois de terem ido no japonês da Farme, passaram no quiosque do Arpoador meu ponto de encontro preferido, bem pertinho de casa, com alguns pingos de chuva muito leves, sobre o guarda sol aberto, nada impedia que colocassemos nossos assuntos em dia e tomassemos nossa cervejinha bem geladinha, sevida pelo Willian, garçon perfeito, rápido e extremamente gentil. Hoje ela retornou para a Inglaterra às 16 horas, deixando saudades... MARCIO MELLO

terça-feira, 10 de março de 2009

Relembrando karl Marx - Manhatan Conection

Um dos últimos programas do Manhatan Connection, do GNT da Globo, e que passa ao vivo todas as noites, acredito eu, na TV brasileira, por ser um noticiário de jornalistas radicados em Nova York, dentre outros assuntos, o âncora do programa noticiava sobre a crise na economia global do mundo, que Karl Marx, em um de seus livros, já dizia que o capitalismo, teria seu fim
ao passo que o endividamento, pela facilidade do crédito para adquirir mercadorias, iria se afundando a tal ponto que chegaria, a falta de lastro em dinheiro para cobrir os rombos do excesso de emprestimos e aumento do endividamento tanto do lado dos consumidores quanto dos própios bancos como incentivo à produção e ao consumo de produtos. Dizia ele: - será que é um indicio de troca de regime capitalista para o de economia de produção planejada, segundo fundamentos de Marx. O fato é que quando o Brasil chega a crescer, com suas contas positivas
em relação ao balanço de pagamentos e com índices técnicos de produtividade ideais para se aproximar daqueles obtidos anteriormente pelos países de primeiro mundo. Estes entram em colapso, registringindo importações e nos obrigando a produzir abaixo de nossas capacidades instaladas. De qq forma como não somos exportadores de alta tecnologia e basicamente de produtos agricolas, de carnes bovinas ou ovinas e possuimos reservas de petroleo suficientes para o mercado interno, não acredito que venhamos ter problemas de recessão acirrada como na Europa e Estados Unidos. Em dezembro nossas fábricas devido ao alerde mundial reduziram suas produções inclusive de automóveis como forma de cautela e amadurecimento de mercado, pois desde o Proer já haviamos feito uma limpesa geral em nossos bancos, tendo sido
inclusive punidos com prisão, diversos dirigentes de bancos importantes, muitos foram emcampados por outros maiores, coisa que não acontece hj naqueles ditos países por se tratarem de bancos poderosos e que não podem ser encampados por outros menores é claro. è um beco sem saída, a não ser que os países do lado oriental entrassem nessa guerra de falta de capital, como a China e outros tigres asiáticos, sem falar no bloco dos países do lado russo. Hí! que confusão gigantesca hem? Vamos ver agora o que os poderosos economistas de Harvard e de Sorbonne vão encontrar como solução para tão grande crise mundial. E as duas Alemanhas hoje reunidas, o que estarão pensando a respeito deste bordado em cruz da economia mundial....tão difícil de desfazer.
MARCIO MELLO

A pesca na beira do mar

Foi há alguns dias atras, creio na lua crescente, pois hj entrou a lua cheia, era noite, conversava com amigos, que jogavam cartas no quiosque do Arpoador, assisti a um espetáculo inesquecível proporcionado pela natureza, haviam várias pessoas pescando bem na beira do mar, os peixes brilhavam à luz do luar, pulavam aos milhares, os pescadores jogavam suas redes e quando puchavam e abriam a rede na areia, eram muitos, mas muitos peixes pulando e brilhando, os sacos e baldes se enchiam de tanto peixe, eram cocorocas, sardinhas talves, e outros, alguns usavam um saco de lixo de plástico de 100 litros como capa para se protegerem das águas, cortados no braço e no pescoço, outros somente sungas de praia, nunca vi tanta gente pescando e se divertindo, naquele mar enluarado, uns iam outros voltavam com os recipientes repletos e distribuiam para quem quizesse levar para casa, pois as quantidades eram bem generosas. As vezes me perguntava, que natureza é essa, que fornece alimento para o homem sem cobrar nada. Pensei cá comigo, só passa fome quem quer, pois existem vários meios na natureza de se conseguir o que comer sem necessidade de usar dinheiro. Fora que é um divertimento muito agradável. Há! não poderia faltar a caipirinha do quiosque, todos tomavam de vodka ou mesmo de água ardente. MARCIO MELLO

domingo, 8 de março de 2009

Memorias da juventude na infância

Estudei em um colégio de São Cristovão no Rio de Janeiro, e me lembro da minha professora de francês, a assustadora e implacável Mdme. Doutel, segundo minha cabeça, tinha muito cuidado pois ela era muito exigente, tanto na disciplina do aluno, quanto na sua dedicação aos estudos, não poderia nunca deixar a peteca cair com essa orientadora que hj julgo fabulosa e que de forma positiva me ensinou muitas coisas além da lingua francesa. Ela era uma senhora de idade, de cabelos grisalhos acinsentados, vestia tayeres elegantes, sóbrios e de muito bom gosto. Como eu a temia e respeitava eu sentava lá no fundo da sala e perto do corredor de passagem até o quadro negro, pois sempre ela me colocava no quadro para escrever algumas palavras ou frases em francês. Quando ela chegava na sala bem na porta, batia com seu bastão bengala, sem o segurador de mãos igual aos usados nos guarda-chuvas, era igual ao bastão que a orientadora de misses usava, batia com certa força para se anunciar e dava bonjour a todos que respondiam, bonjour Madme, e em seguida ela respondia assez et vous, pronunciava-se assim, não sei mais a ortografia dessas palavras, e queria dizer, podem sentar-se, ou então eramos nós que respondiamos imediatamente, querendo dizer podemos sentar, talves seja e em coro, se não me engano, e ela naturalmente, deveria responder Oui. Talves seja isso. Depois de algumas palavras de ensinamento ela levantava-se e naquele mesmo corredor que descrevi antes ia até a minha carteira escolar, me observar de cima a baixo, para ver minha camisa extremamente engomada, passada sem vincos, e os meus sapatos engraxados e cheios de brilho, pois era assim que minha mãe me vestia, depois voltava-se para os outros alunos dáva uma ligeira olhada e voltava para sua cadeira, nunca dizia ou tecia qq comentario a respeito, mas estava implícito. As aulas não eram difíceis e portanto, além de estudar com afinco, tirava dez em todas as provas de francês. Também tirava notas iguais em outras máterias, me tornando o aluno da escola que carregava a bandeira brasileira em determinadas comemorações, perfilado como um soldado e de cabeça sempre erguida, de orgulho talves, como essa professora marcou tanto a minha vida estudantil, por vezes comentava sobre ela, com outras pessoas quando o asunto era "estudos", e uma vez
estive na casa da chefe do meu primo e dona de um salão de beleza em frente ao Copacabana Palace do Rio de Janeiro, ele era bem mais velho que eu uns 15/20 anos, e me convidava para vir comer com ele em Copacabana, inhoques sobrepostos em folhas de alface e enfeitados com filetes de tomates, era o meu regalo esta comida, era assim uma das unicas iguarias que minha amiga mãe não sabia fazer ainda, pois era portuguesa e não italiana, mas batia uma bola, na bacalhoada portuguesa e nas muquecas brasileiras de peixe com molho de camarão, fora que aproveitava o caldo do camarão e fazia uns croquetes com camarões miudos, empanados na farinha de rosca e fritos no azeite português de dar inveja a qq gourmet. Mas voltando a conversa com a patroa do salão Charme, que mais tarde deixou dito estabelecimento de presente para ele, falavamos sobre meus estudos e quando comentei sobre a Mdme Doutel com esta senhora, Dna Tereza, ela me disse, hi! rapaz acho que ela mora ou morou aqui perto de mim em outra casa da Rua Rainha Elizabeth da Bélgica aqui em Copacabana e por vezes frequentava o salão de beleza de minha propriedade e a encontrei vez por outra passando aqui pelos arredores da minha residência e nos cumprimentávamos, razão pq fiquei sabendo seu nome e tb atraves do salão de beleza, penso eu. Ri muito com esta senhora pela coincidência e fiquei até meio que estupefato com o carater do assunto. Sentia saudades dela pois nunca mais a vira. Depois na época me transferi para outro colégio em Benfica, no Sindicato dos Metalúrgicos, da campanha nacional de educandários gratuitos. Lá tb encontrei uma Diretora não portuguesa mas de Manaus, Amazonas, onde meu pai viveu sua infância e antes dos quatorze anos migrou para o Rio de Janeiro, e poucos anos depois, meus pais GuiomarMello e Mario Corrêa, ambos portugueses, vieram a namorar e casar e o mais importante disso foi que meu pai conheceu minha mãe em Petrópolis, onde minha mãe fora estudar em colégio de freiras na casa de uma irmã, minha madrinha de batismo/Laura Mello , que vivia em Petropolis com o marido e foi assim que na Cidade Imperial se conheceram e fizeram seu pacto de vida, e tiveram quatro filhos, e eu sou um deles. O caçula assim como minha mãe tb era na familia dela e como eu ficou sozinha grande parte de sua vida pois seus diversos irmãos foram morrendo, pela idade é claro. Interessante tb é que quando criança minha mãe me mostrava em Higienópolis, Bonsucesso, onde fui criado até a adolescência, um arvore milenar do século 17/18 com argolas de ferro encrustradas no grosso tronco da arvore que fora do tempo dos escravos dos meus bisavôs portugueses que tinham uma fazenda na localidade, ainda existia tb uma casa que pertencera aos meus ancestrais, próximo a avenida Brasil e datava de 1800 e qq coisa, em pé cuidada e pintadinha de azul claro. Um casaredo portugues com ladrilhos desenhados e sobrepostos pelo entorno da casa. Sim voltando atras a Diretora do novo colégio e de Manaus, pela coincidência de meu pai ter sido criado na terra dela, uma cabocla linda e educada, acabei tb como aluno escolhido para carregar a bandeira do Brasil ou a do Sindicato ou a do proprio Colégio, mas eu ia na frente com a bandeira brasileira mesmo, assim escolhido por ela, mais uma vez Deus fez seus contornos em volta de mim, me protegendo e me incentivando a estudar e trabalhar. Olha trabalhei por ali na Kibon como office boy e estudava a noite nesse colegio, me transferi para o turno da noite para poder trabalhar. Bem e como foi que consegui este emprego. Vou contar outra coincidência num outro tópico a frente. Vou contar tb como da mesma forma que minha mãe fiquei sozinho pois nos ultimos treis anos perdi duas irmãs e um irmão, dois de Saquarema e uma de Petropolis, uma barra gente. Agora quero ir para o quiosque do arpoador tomar uma agua de coco, pois está muito quente aqui.
MARCIO MELLO

segunda-feira, 2 de março de 2009

carnaval no sambodromo sabado passado

MemoriasdeMarcioMello disse...
Sabado no sambodromoFoi uma experiencia muito linda gente bonita estranfeiros, franceses, muito bom mesmo, peguei um táxi até a porta do setor cinco, paguei 250,00 reais, mas valeu a pena, a vila izabel deu um show de criatividade e beleza deslumbrantes, depois a Beija Flor, como sempremuita beleza e luxo em seus carros alegoricos,muita beleza plástica, em seus carros, um deles apresentavaum beija flor que jorrava agua, em cima de uma figura nua, cor de ouro,um lago de aguas e chafarizes, realmente muito linda a escola de samba, passei uma bela noite,vendo os desfiles, valeu a pena e acho que no mundo não há carnaval igual ao do rio de janeiro, muito gente bontinta desfilando nos carros, fantasiuas de deichar lembranças de tão bonitas, coisa de deichar inveja, o entusiasmo, a cervejinha gelada serivida a quase todo o momento, os comentários de deslumbramento das pessoas, realmente tornou tudo muito esfuziante e belo, não houve tumulto, nada que pudesse desfazer a beleza daquilo que todos vimos, pena que este blog ainda em construção nçao me permite colocar as fotos que tirei dos carros alegoricos. Luma de Oliveira, verdadeiramente, linda, bela , gostosa, deu um show de veleza na avenida, os gritos eram para ela. Luma, Luma, Luma, ela FAZ AS pessoas delirarem com ela esquecendo até da escola e da bateria, eu tirei varias fotos dessa beleza de mulher... Depois de tudo isso ainda fui terminar a noite numa boite da cidade na praça mauá, muito divertido com muitos globais, aproveitando a noite, foi um termino de carnaval de primeira linha...fiquei saudoso por encerrar o carnaval assim... me lembrarei sempre do brilho dela, da portela e da minha querida Beija Flor, de beleza e riqueza inplacáveis... Viva mesmo o carnaval da cidade maravilhosa. Nada no mundo se compara a isso, mesmo o deslumbre de filmes épicos de Holiwwoood.
2 de Março de 2009 23:25
MemoriasdeMarcioMello disse...
sei que há erros de postagem mas este blog em construção ainda não me permite corrigir os erros de portugues, mas não faz mal com o tempo irei conseguindo melhorar minhas memórias do dia a dia, abraços e me desculpem por qq coisa. marcio mello
2 de Março de 2009 23:30